terça-feira, 11 de outubro de 2011

Joe Diesel ficou à vontade

Amanhã, no Grande Criterium

A corrida do feriado de amanhã acabou sendo um ótimo motivo de abertura para o blog desta semana. É que na programação de 12 páreos está incluido o GP Linneo de Paula Machado, do Grupo I. O Grande Criterium é uma carreira especial e, quase sempre, serviu para definir o líder absoluto da nova geração. A lamentar a deserção do excelente Plenty of Kicks, ganhador da milha internacional, que sofreu contratempo (nada demais, segundo os responsáveis). Queria muito ver um novo "pega" entre o defensor do Stud São Francisco da Serra e o espetacular Joe Diesel, do qual sou fã. Na modesta opinião do matungo aqui, a parada seria duríssima entre os dois. Até acreditava que sem ninguém para guerreá-lo de início, o pensionista de Guignoni poderia levar a melhor. Agora, sem o maior rival, a tarefa ficou infinitamente mais fácil.

Irmãos que brilham pelo mundo na mesma semana

O Stud Estrela Energia voltou a brilhar no fim de semana com duas vitórias importantes, uma obtida no Hipódromo da Gávea e outra no Hipódromo da Taby, na Suécia. Por aqui venceu Perichole, que muito bem dirigida por Marcelo Almeida, faturou o GP Marciano de Aguiar Moreira, do Grupo II, em 2.400 metros, grama, realizado no sábado. Ótima apresentação de Givanildo Duarte. Lá fora a conquista foi do tordilho Oroveso, que dirigido por Valmir de Azeredo, ganhou o Songline Classic (Listed), em 2.000 metros, grama, no domingo. Fabrício Borges mandou bem o ganhador para a raia. Os dois são filhos de Fahim e Voile D'Or, criados pelo Haras Tributo À Ópera. Por coincidência, ambos venceram com o número 3. Família Friborg comemorando mais estas conquistas.

O campeão Jéca e a festa do GP Paraná

Não foi tão fácil como se previa, mas o alazão Jéca, do Haras Rio Iguassú, com toda justiça e muito bem levado por Altair Domingos, venceu o GP Paraná 2011, sobre um supreendente Tricky Indy, que custou a entregar a rapadura. Vitória mais do que merecida para um cavalo de grande categoria, que, por meros detalhes, já não havia vencido seu primeiro Grupo I na Gávea ou em Cidade Jardim. A maior festa do turfe paranense foi um sucesso de público e apostas (recorde absoluto). De parabéns a diretoria paranaense pela realização do evento maior do turfe curitibano. Segundo soube, André Cunha e Karol Loureiro foram os destaques do "Páreo da Balada" mas prefiro não entrar em detalhes. Henderson Fernandes deu show com Shark Boy, na milha. É um jóquei maduro.

Frases que merecem ser lidas

Neste espaço matungo-cultural, mais uma frase que merece destaque:

"Se o que você está fazendo for engraçado, não há necessidade de ser engraçado para fazê-lo." (Charles Chaplin)

Rapidinhas

Sábado, na Gávea, além do Grupo II, foi disputada a Prova Especial Presidente Emílio Garrasazú Médici, em 1.900 metros, areia. Vitória fácil e tranquila do favorito Doutor Marcos, pilotado por Ilson Correa e apresentado por Cosminho Morgado.

Na noturna de segunda foi corrida a Prova Especial Teóphilo de Vasconcellos, justa homenagem ao "papa" da locução de turfe. Mais um passeio de Morena Matte, que marcou ótimo tempo para os 1.500 metros, areia. Dalto não teve nenhum trabalho com a defensora do Stud Lecca, apresentada primorosamente por Neném Nahid.

No próximo domingo, destaque para o GP Salgado Filho, do Grupo II, em 1.600 metros, areia. Bonito "pega" entre Kito Hope e Charlevoix. Vai sair faísca.

Está melhorando muito o aprendiz Luan Machado. Tem corrido bem tanto na frente quanto para uma atropelada. Mais um do excelente time da escolinha.

Por falar em aprendiz, não há como negar o rápido amadurecimento de Marcelle Martins. No último sábado mandou mais três para o barbante. Seu pai deve estar feliz e orgulhoso.

Soube que meu grande parceiro Jair "Show de Bola" Balla tentou dar uma de cantor em Curitiba (fotos entregam). Menos Jair, menos. Você é craque no que faz. Não queima o filme...

O blog do matungo ultrapassou na última semana os 20.000 acessos e isso é motivo de comemoração. Quero agradecer demais aos heróicos leitores que ainda perdem tempo lendo as maluquices deste que vos escreve (isso é mais antigo que Crush). Agradeço também aos amigos que apoiam o blog, ou sejam, os Studs West Point, Amigos da Barra e J.Lírio Aguiar.

O silêncio tomou conta das redes sociais e poucas postagens de vascaínos e tricolores. Aquela história do "parado na esquina" desapareceu como por encanto. Talvez pelo fato de que, "aquele que estava parado" pegou o bonde, perdeu o freio e saiu atropelando. Aliás, o motorneiro do bonde era o Bottinelli.

O MATUNGÃO VIBROU

Existem momentos no turfe que são incríveis e presentes que a gente recebe para jamais esquecer. Ontem, pela manhã, dando a passagem básica pelas redes sociais, percebi que era aniversário do turfista José Ribamar Castelo Branco Caldeira. Lembrei até de mandar um e-mail, desejando felicidades. Pois bem, à noite, assistindo as corridas (estava de folga) pela televisão, vi quando Doumarin passou de passagem e venceu com firmeza o nono páreo. Riba na foto com família e amigos. Nem mandei o e-mail, deixei para dar os parabéns duplos pela coluna. Vibrei com isso.

O MATUNGÃO CONTA HISTÓRIA

Vou tentar resumir por aqui algumas histórias engraçadas que contei durante bom tempo em outro blog, que aposentei há tempos atrás. A primeira é a do cavalo viciado em "sonho". Lá vai: Quando treinava e me transferi para São Vicente, em 1981, fiquei responsável pela última cocheira da vila hípica e resolvi, de início, morar no escritório, para ficar mais perto dos cavalos e já acordar pronto para o trabalho. Numa certa noite, após jantar na cidade, passei numa padaria que ficava em frente ao hipódromo e comprei dois “sonhos”, aquele pão doce recheado com creme. Ao entrar na cocheira, me deparei com aquele “carão branco” me olhando. Aí tive a infeliz idéia. Já enjoado com o tal do “sonho”, aproximei-me de Kansas Boy e ofereci a ele a guloseima. Ele cheirou, cheirou e sentindo a presença de açúcar na “parada”, não teve dúvida, abocanhou e saboreou o presente. Depois disso, se não levasse o "sonho" à noite ele cavava e relinchava sem parar. O apresentei uma vez, ganhou, e em seguida o mandei pra Campinas. Meu salário estava todo indo embora na padaria...Chega!

As fotos que constam do blog são de autoria de Gerson Martins, Davi Oliveira e colhidas na internet.

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