quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

O corredor verde-e-amarelo

Tango Uno faturou o GP Paraná

O turfe paranaense mostrou sua força no último domingo, com a realização da festa máxima, reunindo bom público e deixando claro que voltou a ser um cenário dos mais importantes da atividade no país. Na raia, Tango Uno superou o grande favorito Ama-Tiri, recebendo direção inspiradíssima de Waldomiro Blandi, que esteve em alta no fim de semana. No sábado, o piloto vencera uma linda carreira clássica com Last Bet, em Cidade Jardim. Nosso conhecido Amigo Gaúcho correu bem e finalizou na terceira colocação. Já Starman, bicampeão do GP Bento Gonçalves, montado por Jorge Ricardo, foi apenas o quinto colocado. Recebendo um bom público e com direito a Hino Nacional e tudo, a festa paranaense merece aplausos por todo o processo de recuperação. O jovem Victor Correa, um dos integrantes da equipe da televisão, terminou o dia meio vesgo, uma vez que um olho estava na festa do turfe e outro na Arena da Baixada, onde seu “Furacão” detonou o meu Flamengo. Pelo menos é mais um rubro-negro na primeira divisão.

Uma despedida em alto estilo.

Num sábado bem movimentado no Hipódromo da Gávea, chamava a atenção o GP Frederico Lundgren, prova do Grupo III, em 1.600 metros, para potros de 3 anos. Muito bem dirigido por Jorge Leme, o castanho Gibson, que vinha de vitória interessante, na última, simplesmente detonou os adversários, mostrando superioridade. O treinador Cosme Morgado Neto, que depois de longa e vitoriosa passagem, deixava o Stud Estrela Energia, despediu-se em grande estilo, marca registrada de seu trabalho profissional. Na grama, este filho de Roi Normand ainda deve produzir muito mais.

Duas vitórias com chegadas distintas.

Outras duas carreiras importantes foram disputadas no sábado passado, com chegadas diferentes. Na Prova Especial Mossoró, numa joqueada espetacular do líder Marcos Mazini, o cavalo Ontario alcançou O Melhor no último salto, vencendo por diferença mínima, em final eletrizante. Já no Clássico Dia da Justiça, uma vitória fácil e convincente de Amado Mio, que desde a corrida de estréia deixara claro ser um corredor de primeira grandeza, para a alegria de sua proprietária, Marlene Fernandes Serrador. Sem dúvida, é um potro de qualidade e que tem ainda muito a mostrar. O inesgotável Light of Loose não gostou de “brigar” na frente e fez a pior apresentação dos últimos tempos. Mas continua sendo um corredor excepcional.

É Fantástico!

Após as corridas de sábado o Hipódromo da Gávea virou um grande estúdio para a gravação de algumas cenas para o Fantástico. Um monte de gente envolvida, 20 jóqueis na raia, e profissionais dando um duro danado. Meu amigo Luiz Carlos pronto para narrar o final do Brasileirão. A brincadeira durou mais de quatro horas e menos de 20 segundos no ar. O melhor de tudo isso é que os jóqueis vão receber cestas básicas pelo trabalho e resolveram doá-las para as vítimas das enchentes em Santa Catarina. Belo gesto!

Desta vez teve festa até dizer chega.

Diz um bom amigo que após os 50 a gente não comemora, lamenta. Mas discordo completamente do raciocínio. O que vale é a idade mental e não importam os números. Fazia um bom tempo que não agitava tanto numa comemoração natalícia. Bom, como já havia adiantado aqui, no dia mesmo (03/12) reuni família e amigos e fomos para o repeteco no Espaço Laranja, o Hideaway, rever a Preta Gil. Teve de tudo, inclusive uma derrapagem e queda na saída do show, com cinco no chão (tem foto, mas não mostro). Na sexta-feira teve reunião com jornalistas na Lapa, até alta madrugada. Finalmente, no sábado, em grande estilo, 15 pessoas, entre família e amigos mais próximos, no meu reduto favorito, o Manoel & Joaquim, que há mais de 20 anos virou uma extensão da minha casa. Caramba, aos 54 anos me senti com 25 e olha que não bebi muito, pelo menos até onde me lembro...

Frases que merecem ser lidas

Continuando em nosso espaço matungo-cultural, vamos a mais uma frase que merece destaque:

“Se você sentir um vazio por dentro, coma, porque é fome”. (popular).

Rapidinhas

O cavalo High Society foi o grande herói do GP Bento Magalhães, maior prova do turfe pernambucano, realizada no último domingo no Hipódromo da Madalena, no Recife. Foi coroada de sucesso a grande festa nordestina.

Sempre muito gentil e atencioso, Rogerinho Gadelha enviou-me cartão pelo aniversário. Ao dono de uma das mais privilegiadas memórias do turfe, o meu muito obrigado.

O Jockey Club de São Vicente vai realizar um torneio de jóqueis no próximo dia 19, quando reabrirá as portas para nova corrida, com direito à homenagem aos 50 anos da Bossa Nova. Desejamos sucesso.

Aniversariou na última terça-feira o jornalista João Carlos Faro, que comenta as corridas na Rádio Livre. Ao compadre, os votos de parabéns. Não revelarei a idade, mas ele é bem mais velho que o matungo aqui. Mas, como diria o saudoso Vespa...”Deixa Pra Lá”.

Já começa a aparecer algum verde na nova pista de grama da Gávea. Para quem passou quase quatro décadas olhando aquela “relvosa cama de luz”, é um alívio depois da terra preta.

Para a alegria do meu amigo Sérgio Livramento, estreou de forma espetacular a primeira geração do reprodutor Red Runner. Dono de uma filha do cavalo (isso é real), o alvi-negro não se continha de felicidade no último domingo.

Meu amigo Jorge Poletti agora é papai. Nasceu sua filha e a responsabilidade é ainda maior. Ao “Jorginho”, Flávia e à neném, toda a felicidade do mundo.

E seguimos com nossa campanha semanal. “Campos precisa seguir realizando corridas”. E precisa de patrocínio, também.

O MATUNGÃO VIBROU

Esperada com muita ansiedade a estréia da nova geração no Hipódromo da Gávea. Com a realização cada ano mais cedo dos leilões, junto à precocidade dos animais, era mais que necessário antecipar as provas para os corredores de 2 anos. Foi uma medida acertada a programação de carreiras em 900 metros. A espera, com pagamento de trato e ainda para superar problemas como dores de canela e outros, aumentam ainda mais a expectativa para ver o potro ou a potranca em ação.

O MATUNGÃO NA BRONCA

Pelo fato de ser um dos locutores do Jockey, quando não estou trabalhando, sirvo que meio de pára-raio para alguns apostadores que me procuram para fazer reclamações. O caso antigo das parelhas é o mais comuns entre as reivindicações. Mas devem-se olhar os dois lados da moeda, pois numa acumulada, por exemplo, valem os dois, mesmo com números distintos. Particularmente, acho que uma parelha tem que ser parelha, e os dois defensores de uma coudelaria devem correr sob o mesmo número. Mas é apenas a minha opinião...Chega!

As fotos que constam do blog são de autoria de Gerson Martins e colhidas na internet.

Um comentário:

Karol Loureiro disse...

Matungo, não pense que acabaram as comemorações... natal e reveillon estão chegando... e temos de beber a tudo isso... hehehhehehe